De jeito assim, n’um acaso, de repente...
( Comum na vida da gente)
Só nunca me esbarro com você,
nessa ou em qualquer outra corrente!
(Dessas que nos chegam, assim, de presente)
Quantos desencontros nessa ponte em comum!
Quem sabe você foi passando sem atenção,
(Mas cuidou pra não haver esbarrão)
de jeito displicente, que nada vê!
Eu esperei do lado de cá num ansioso desvelar
N’um pronto entrega, de coração!
(Num sincero descuido da paixão!)
Mas, precisava poder te alcançar...
Mas a tempestade chegou,
(nem sei se era verão, mas chegou!)
A ponte ruiu,
Meu riso sumiu...
O que foi visto, não se passou!
E, se passou nada se viu!
Não sei se ainda há uma estação
( mas tenho uma solução)
Te encontro sempre aqui dentro (do meu coração!)
Maria Barros
(EXERCÍCIO POÉTICO_ VARAL Nº07 - EDIÇÃO 580 ANO XII)
"O BEIJO DA MORTE NA BOATE KISS"
Esperávamos-te num dia de um futuro qualquer...
Mas naquele momento não!
Estávamos distraídos brincando com nossa alegria...
E você chegou furiosa, enciumada, ao ver a vida nos beijando!
E na barganha, traiçoeira, nos enganou ao misturastes, ao nosso, o seu show...
Vá agora dizer aos nossos, que tudo faz parte da vida!
E que esse seu show, DOLOSO, não vai parar!
(Maria Barros)
(EXERCÍCIO POÉTICO VARAL Nº 08 - EDIÇÃO 581 - ANO XII)
