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quinta-feira, 1 de junho de 2017

* NAMORADEANDO * / * VOA... *


Barrinhas e Divisórias
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NAMORADEANDO


      Eu sempre quis, sei que sempre quis você! Se eu dissesse em qualquer entre linhas, o contrário, isso é, que não quero mais, estaria mentindo, não somente para meu coração que dispara em um mínimo pensamento em você, imagina, esse coração aqui, que é todo você, o tempo todo, do mínimo ao máximo...!
      Tenho clamado esse amor por entre versos e rimas e quem lê, não sabe a metade da pompa, da opulente proporção que invade esse meu eterno sentimento, que habita a alma, essa minh’alma que se encantou e nada mais pode ser feito, é eterno!
     Todo ano, por essa época, quando se aproxima a data que homenageia o amor enamorado, eu penso nós dois! ...E passa em mim, um capítulo inteiro, da gente, nesse dia! Já escrevi tantos capítulos assim, desde o primeiro dia, até hoje e com certeza escreverei amanhã e depois... Esses não estão aqui, no que diz “na exatidão”, pois que são meus, mas que tu bem os sabe, e são de fazer inveja à Sherazade! 
     Existe um motel só nosso, aquele que em primeiro sentaríamos para conversar e tomar um vinho, um vinho que ficaria esquecido por ali, porque a conversa também ficaria para uma outra hora, porque o que rola mesmo é o amor engatado, o nosso, você e eu, nós dois em um! 
     Tem se dito da somente eternidade dos amores impossíveis, não sei se é assim, porque o meu se concretizou e o levarei além, muito além dessa vida, É ETERNO!
     Parabéns pelo dia dos namorados para essa eternidade, onde o encanto caminha com esse coração e essa alma possuídos de ti! 
     Nesse dia, no motel que é só nosso, nos dois engatados...
Maria Barros


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VOA...


Naquela fria noite procelosa,
Um vento furioso e mui funesto
Que na sua voz glosa, arguciosa, 
Mais parecia um’alma em manifesto!

Talvez um vento avesso ou exaurido,
Talvez um vento triste, fatigado!
Quem sabe o pobre vento encarecido,
Precisasse d’um abraço apaixonado! 

Batia e rebatia d’um lado ao outro...
 Agora pareciam asas fortes,
Que abrindo uma clareira; um estoutro! 
 Eram pássaros ou Anjos (o) exortes!?

Se era vento, uns pássaros ou “Anjo”,
Não sei! Mas abriu o Sol! ... “Era um arcanjo”!
Maria Barros
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