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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

* ESSÊNCIA DE UM ENCANTO* / * PROIBIDA* / * DEVASSA *







Abre-se a porta fértil da saudade...
Onde guardo agridoce eternidade!
Rodopiam momentos inesquecíveis,
Tão incríveis, tão possíveis e (in)previsíveis!

Não sei por que ou quem sabe eu já bem sei,
Que sempre volto por onde cursei...
Histórias de começo, meio e nós!
Eternidade que não desfiz os nós!

Encantamento puro do ser essência,
Sem fim, sem abater, sem dissolvência...
O meu mais puro amor feito canção!
  
Toda vez que essa porta eu abrir, feliz...
Sei que nos sonhos que te fiz raiz,
Renascerei repleta de emoção!
Maria Barros
(Soneto em decassílabos, ritmo heroico)






_______PROIBI
____PROIBIDA*P
___PROIBIDA*PRO
___PROIBIDA*PRO
__PROIBIDA*PROI
_PROIBIDA*PROI
_PROIBIDA*PROI
_PROIBIDA*PROIBID
PROIBIDA*PROIBIDA*PR
PROIBIDA*PROIBIDA*PROI
PROIBIDA*PROIBIDA*PROIB
_PROIBI__PROIBIDA*PROI
__PROI_____PROIBIDA*
__PROI_____PROIBIDA*
___PROI_____PROIBIDA
____PROI____PROIBIDA
_____PRO____PROIBIDA
______PRO__PROIBIDA
_______PROIBIDA*PROIB
________PROIBIDA*PROIB
_______PROIBIDA*PROIBIDA*
_______PROIBIDA*PROIBIDA*PRO
_______PROIBIDA*PROIBIDA*PROIBID
________PROIBIDA*P____PROIBIDA*PR
_________PROIBIDA_______PROIBIDA*
_________PROIBIDA_____PROIBIDA*P
_________PROIBID____PROIBIDA*P
_________PROIBID_PROIBIDA*P
________PROIBIDA*PROIBI
________PROIBIDA*PRO
________PROIBIDA*P
_______PROIBIDA
_______PROIBI
______PROIBI
______PROIBI
______PROIBI
______PROIB
______PROIB
_______PROI
_______
Que mulher é essa
Tão livre,
Tão solta, 
Tão só!?

Que mulher é essa
Que passa faceira,
Que deixa um sorriso,
...que sempre tão só!?

Que mulher é essa
Que guarda segredos,
Que sonha acordada,
...que ama tão só!?

Que mulher é essa
Que já vai lá à frente,
De tudo no mundo,
Puxando tão só!?

Que mulher é essa
Tão livre,
Tão solta,
Tão só,
Tão EU!
Maria Barros





Sem dúvidas que o início de outono estava mais quente do que o esperado, mesmo com a presença constante do vento fresco que vinha do mar. Aquela hora da tarde, não haviam mais banhistas naquele recanto da praia, que ELA batizara NOSSO! Ficava entre pedras que as ondas mais afoitas, jogavam sua água que represavam –se entre elas, formando uma piscina natural. Dava ainda para exaltar, entre um vão de dois grandes prédios, o Sol que exibia em sua despedida, o show, hoje , diferente, resplandecente em nuances vermelhas que pareciam chamas, talvez tivesse roubado das vestes que cobriam os seios da Mulher, que deitada na água, deixava que o fogo de seu amante desejado, lhe lambesse em êxtase, queimando sua pele branca, entrando pelos seus véus até tocar sua carne que se abria em desejos ... ELA estendia seus braços e deixava-se possuída, ali, como jamais tivera sido antes... Quanto mais seu corpo balançava aos jogos da marola, mais explodiam os gozos que o Sol lhe arrancava das entranhas... De sua boca, só a natureza ouvia as palavras que suplicava ao amante que ficasse até sucumbir-lhe todos os desejos da carne que estendia até à alma, que santa, esperava a tarde cair e guardar mais uma vez, a magia que se repetia, quando o corpo que lhe abriga, anoitecia ao sabor da quase lenda lua-de-mel entre ELA e o SOL!
Maria Barros