Sem meus olhos jamais terem te visto, Que não fossem presságios em meus sonhos, Sem querer fiz de ti o meu revisto e você, de meus sonhos, mais risonhos! E meus rijos sentidos feminis, Ativaram- me o fogo da cobiça... E, encantada eu tinha o bem que quis! Um bem que eu desejava bem em premissa! E senti essa paixão me avassalando, Um corpo em queimor, ávido, chamando... E o amor gritava e o tempo ali, passando... Por fim, ouvi meu doce amor, tão brando! E ele que já te amava quanto agora, rende-se, submisso à essa demora!
Maria Barros
Crepúsculo, momento em que a magia se mostra
Entregue aos braços dos mais loucos ou suaves sonhos
Na frouxidão que precede a escuridão da noite afora
Na liberdade de fantasias livres no tilintar de taças e vinhos
Crepúsculo, momento em que a magia se esconde
Cansado, depois da entrega de sonhos loucos e suaves
Na frouxidão que precede o clarão do dia..., desilude!
O mundo acorda, a realidade se mostra e dos sonhos amoves!