


sexta-feira, 29 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
* AO TREMELUZIR DO INVERNO! *
num luzir que traspassa a frialdade...
Lá fora a natureza caprichosa,
tremeluz na ebriez da vanidade!
É o inverno que já vai chegando manso!
Com seu jeitinho inóxio, afetuoso,
Traz consigo aconchego, traz remanso,
Traz seu cio, num estro estimuloso!
Inverno que aquecido nos abraços,
arde em fogaréu da paixão e sonho!
Inverno que se estreita em fortes laços!
Ahhh! Quanta solidão há de abafar
todo o coração gélido e tristonho,
no silenciar de seu madrugar!
(Soneto em decassílabos, ritmo heroico)


sexta-feira, 15 de junho de 2012
* ARRAIÁ DA MARIA *
O povo da aldeola estava em festa!
Em cada canto um encanto de alegria...
Tradição dessa gente tão modesta!
E quem tudo ajeitava era Maria...
Maria era festeira de montão
E tinha devoção por São João!
Levava todo o povo pro baião,
[Êta dança que esquenta o (...) coração!]
(...) quebra pote, pau de sebo, de fita...
Pular fogueira, sem chilique e medo,
era mesmo só pra Dona Rosita!
Comilanças, quermesses, laçadores...
(...) e em meio a todo tipo de folguedo,
teve início a quadrilha dos amores!



domingo, 10 de junho de 2012
* EM MÃO: AO MEU SONHO DISTANTE! *

[ELA, com a palidêz parecida com a que abate a têz do estado funesto, desaba num choro de estreiteza, tamanha aflição que acomete seu coração magoado e sua alma ferida... Era um dia que se aproximava ao dos namorados, o que lhe abatia mais, pois que em toda parte, o clima festejava o romance! ELA precisava gritar até acalmar seu coração..., não podia, pois o mundo talvez não entendesse... Então, com a fotografia do tão amado nas mãos, com as lágrimas caindo sobre o sorriso dele, sorriso tão amado, mas que, naquele momento, não lhe parecia oportuno esse sorriso contínuo, era como se não ligasse para o sofrimento de quem tanto o ama e começou a escrever-lhe uma carta, com a certeza que ELE fosse ler, talvez o vento, tão compassivo, a levasse e ao seu amor entregasse]:
PORTANTO, MEU SONHO DISTANTE, MEU AMOR, ATÉ UM DIA, P’RA VALER MESMO!
BEIJOS E ABRAÇOS [QUE AINDA BUSCO NOS MEUS SONHOS]!”
[Beijou a carta, dobrou e colocou-a num envelope branquinho, matizado com suavíssimo cor de rosa, selou com um coração, "o seu" e entregou ao vento... Com seu olhar perdido, triste e a alma mais leve, viu o envelope desaparecendo na distância, rumo ao seu destinatário, um sonho que um dia despertará p'ra ser realidade e ser feliz para sempre!]




quarta-feira, 6 de junho de 2012
* TARDE DEMAIS P'RA SER FELIZ! *
Eu sonhei como “se” contos de fadas!
Ser Musa d’um poema feito amor...
Quando lágrimas, que fossem douradas,
[As de pura alegria, sem clamor]!
Mas o tempo passou [fora de mim]
e como na canção, nada eu vivi...
Meu príncipe, tão lindo querubim,
Voou no tempo, nunca mais o vi!
Hoje eu sei com certeza da careza,
Que sonhos nascem e vão, mas sempre voltam!
Não mais me encantam os contos, nem me escoltam
[Sem tempo, sem castelos, sem alteza...]
Restou-me a solidão [Meu tempo é gris...]
Faz-se (...) tarde demais p’ra eu ser feliz!
(Soneto inglês em decassílabos, ritmo heroico)


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