Mas que se mostra aos quatro ventos,
Que nem nos velhos filmes da matinê,
Bem água com açúcar e outros tantos!
Mas os olhos de meu coração, sempre atentos,
Ávidos de presença, chegam até você!
Você, tecelão dos meus sentimentos,
dos risos aos meus tormentos...
Meu turbilhão, meu fuzuê!
Que a razão não pode prevê,
Tudo acaba em atamentos...
Você em mim, eu em você...
Completamente, sem miserê!
Meus olhos te perdem e se escondem os sentimentos...
Cadê meus sonhos, minhas ilusões, cadê!?
Maria Barros