E, em meio à quietude carcereira,
Vive esse coração diluvioso
Numa dor de ferida em varejeira!
Penso em você... Tão longe que nem sei!
Devaneando por caminhos estreitos,
Perdi-me em ti, mas não mais te encontrei!
Mostraste-me a magia em poesia,
Num mundo lindo, tu me acomodaste!
Numa distância que eu nem mais sabia...
... Recorro ao amor... És tu a minha sina!
Se esse meu coração não mais abrir
E a frieza do tempo a tudo desquerer
Diante á sombra da saudade atenta a assistir...
...se eu não puder ter esquecer!
Eu não posso te esquecer!
Lembrar-te é doce e nessa, tu me consolas!
Lembrar-te é viver e nessa, tu me engaiolas!
Mas eu sei que a saudade atenta a assistir
Diz-me que não!
Eu não posso te esquecer!
Raízes profundas ficaram...
Tempo, saudades, e o nó, no peito, tão apertado,
se acalmaram...
Porque o amor é pleno, enamorado...
Eu não posso te esquecer!
Minh’alma é encantada e meu coração apaixonado...
Eu não posso te esquecer!
Lembrar-te é doce, lembrar-te é viver!
E eu não posso te esquecer!