Jogada à cama, chora tristemente...
Cansada, muito embora conducente,
Travava triste duelo solitário...
Chorava ao paralelo carcerário!
D’um lado a inconciliável, a razão...
Rufiado, o conciliável coração!
Razão, sempre acordada, sempre alerta!
Babão, o coração, nada o desconverta!
Ah! Quem dera chegasse logo o tempo!
Pudesse por um fim nessa agonia!
Trousesse logo e assim, grande alegria!
Ah! Quem dera chegasse um contratempo!
Talvez, quem sabe, fosse até ilusão!?
Talvez! Quem sabe? ...Fosse melhor não!
Maria Barros
(Soneto em decassílabos no ritmo heróico)