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sábado, 1 de novembro de 2014

* CAMINHOS... (Segunda parte) * / * NÃO EXISTE ADEUS! *



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(Segunda Parte)


Às vezes, num caminho onde a solidão anda sem rumo, entregue à sorte, pode acontecer os acasos do destino e tudo virar de ponta cabeça...
Foi exatamente assim que numa tarde, no caminho de Susy, atravessou Aaron! ...Susy sempre dispensava a carona do pai ao sair do escritório, preferia ir andando até sua casa a fim de  exercitar-se, uma vez que não era muito amante de academias. Seu encontro com Aaron, rapaz da capital, jamais fora premeditado e olha que motivos para sonhar com um encontro desses não lhe faltavam, encontro feito estória de príncipe encantado que salva a linda donzela das garras da solidão... A moça só sabia que de repente estava nos braços desse rapaz, perdida entre afagos e beijos...
_ Desculpa-me Aaron, não sei como isso pode ter acontecido! Espero que não me leve a mal, por favor! Falou a moça se afastando, completamente desconsertada diante da situação inusitada para ela.
_ Que isso, minha linda! Foi o melhor encontro, o melhor beijo de toda minha vida! Que mal haveria num momento de total sintonia!? Algumas situações não somos nós que as escolhemos, amor! Elas acontecem simplesmente! Acontecem porque assim o desejo se permite e pronto! Falou o rapaz levantando o rosto de Su delicadamente pelo queixo.
_ Mal acabamos de conhecermos-nos! Su repete, não acreditava  que permitira tal desfrute e ainda se lamenta: _ E se alguém tiver visto, o que vão falar? Susy sabe muito bem como repercute essas atitudes numa cidade pequena do interior... Su pensou em Daniel e seus pais, em sua própria família, nos amigos...
_ Eu entendo a sua preocupação Susy!  Peço-lhe desculpas embora não ache que tivemos, ambos, culpas!
Depois de um tempo passado após o beijo e estando Susy mais calma, ela olhou para Aaron e disse: _ Foi um grande prazer te conhecer mas devemos nos despedir daqui e que nossos caminhos não se cruzem mais, pois assim será bem melhor! O rapaz, com a voz um pouco engasgada, responde para a moça: _ Susy, não foi por acaso que tendo te conhecido tão longe, hoje esteja aqui perto de você e não foi por acaso que estivestes em meus braços ainda há pouco! Eu senti desejos em seus lábios, eu senti sede de amor em seu gosto e nada disso não pode ter sido em vão, não há nada de acaso... Aconteceu por que tinha que acontecer! Aconteceu por que fomos atraídos um pelo outro e não tem mais como ser diferente!
“E agora”? Pensou Susy! Na verdade ela não estava querendo separar-se de Aaron! O rapaz causou-lhe  frissons... Seus braços firmes ainda marcavam-lhe a cintura,  os lábios dele pareciam ainda comprimir os seus... Susy saiu daquele impasse e falou, sem sentir: _Você não pode mais sair de mim!  Aaron não podia acreditar no que ouvia! Estava também totalmente entregue àquele amor ou paixão que já nascera forte...
Os dois caminham para o carro de Aaron que estava estacionado numa rua próxima. Susy não se preocupava mais com os pensamentos de terceiros... Era como se no mundo só existissem  eles! Entram no carro e Aaron dá partida enquanto escuta Susy: _Não sei se estou certa ou errada e de repente isso nem tem mais tanta importância! Quero viver esse momento, quero morrer nesse amor se morrer de amor for paraísos. Rasgue todos meus véus onde escondo  meus falsos pudores... Estou farta de pouco!  Repleta-me de gozos pecaminosos, audaciosos, os mais sonhados e poucos vividos... E foi falando, pedindo e viajando nos desejos, deixando Aaron cheio de excitação!  
_ Sabe Aaron, não sei se nos veremos mais depois de hoje, se não,  quero que esse dia seja o que vai segurar todos os meus dias e anos de solidão que hei de viver, sem você! O rapaz sente um desespero diante  das palavras de Susy : _Por que você diz isso, Susy? Por que você não acha que estaremos juntos depois? A moça não sabe explicar, mas diante de tudo que ela deixou para trás, depois de tudo que ela está prestes a consumar sem ao menos dar explicações a todos que mereciam mais respeito de sua parte, ela realmente não sabe se a vida lhe consentirá felicidade eterna!
Chegam à cidade vizinha e hospedam-se num hotel, embora simples, era o melhor daquela cidadezinha. Mas isso não tinha importância para eles, estavam num paraíso!
Mal entraram no quarto e já se perdiam em abraços e amassos e selavam assim, sem exaustão um beijo apaixonado! Aaron foi tirando a roupa de Susy com volúpia e a mesma não tinha cuidados ao arrancar a camisa de seu amante... Seus corpos tinham sede, precisavam ser "um" no meio da cama!
_ Ahhh, Aaron! Possua-me como se eu fosse a sua salvação! Possua-me  faminto, sedento! Possua-me bandido!  Que loucuras essas palavras despertaram em Aaron! Na cama não havia mais espaço para os amantes que  tomaram o chão, que se perderam na mais louca orgia que se podia imaginar... Que importa se o mundo escutasse seus gritos, seus gozos, seus alívios!  Susy explodia seus desejos, esvaziava o mais íntimo da alma, satisfazia os mais loucos desejos de suas entranhas... Aaron parecia louco diante daquela mulher vulcão... Ambos não conseguiam mais se separar e assim ficaram até a total exaustão...
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( Que delícia essa loucura dos dois!  E agora? O que o destino reserva para os amantes? Eles conseguirão sair daquele quarto? Hummmm...! Não perca a terceira parte dessa história de amor e paixão! > Brevemente aqui em meu blog!)
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Pelos caminhos nus cruzam meus sonhos,
Nos ensejos que brotam devaneios...
Pelos caminhos estreitos e tristonhos,
Carregam-se em vão todos meus anseios!

E, se me perco nas horas, às vezes!
E de tanto pensar na gente assim!
Desespero-me em todos talvezes...
Que poderiam ser antes do fim!

Que castigo derrama a frialdade,
 Na despedida tão indiferente,
Na insensibilidade sobre a gente!

Tudo que choro na triste verdade,
Dessa lágrima fria que não mente:
“Sem adeuses no amor, eternamente”!


amor 61 61Maria Barrosamor 61 61

(Soneto inspirado no belo pensamento “Talvez a única dor que me dói mais que dizer adeus é a de não ter tido a oportunidade de me despedir de você” de Clarice Lispector)


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