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segunda-feira, 27 de abril de 2015

* OUTONOS DE JACI,,,(Terceira Parte) * / * PURA E REAL *



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(Terceira Parte)

      Não havia espaço entre seus corpos enlaçados por seus braços... Jaci podia sentir a respiração de seu amigo e seria difícil medir em qual dos dois, o coração batia mais acelerado... Porém Jaci não sentia-se forte o suficiente diante àquela avassaladora paixão que afogueava com uma volúpia desconhecida por ela, até então... O abraço foi interrompido ao leve desfalecer de Jaci, tamanha era a emoção ao sentir-se presa dentro do abraço de Ubiratan que por sua vez, assustado, senta-se ao chão amparando o corpo desfalecido de Jaci em seu colo e a tez muito pálida da moça assusta o rapaz que por sua vez também sente-se desconsertado diante ao sentimento que fez explodir seu coração e seu corpo num desejo descontrolado...
      Jaci, Jaci... Ubiratan chama insistentemente enquanto observa o rosto de jaci! Queria ele poder beijá-la, mas não o poderia fazer assim, com a moça nesse estado, desfalecida!  Aos poucos o corpo dela foi se aquecendo junto ao calor do corpo do índio e sua pele foi tomando mais cor e ela abre os olhos e sorri, sem graça e ao mesmo tempo sem saber exatamente o que acontecera, desvia seu olhar do olhar de Ubiratan que lhe fala com sua voz rouca, máscula, que faz jus ao belo físico e rosto lindo que completava a total beleza do rapaz!
      - Você está sentindo-se melhor, jaci? O que houve com você? Eu lhe causei algum mal?  Jaci pousou delicadamente seus dedos nos lábios do rapaz para que ele parasse com as perguntas... 
      - Desculpa-me, Ubiratan! Não sei o que me aconteceu, mas de repente senti minhas pernas bambas e é somente isso que me lembro... Responde a moça omitindo o motivo que a fez desfalecer, pois, estava sem jeito, envergonhada, assim como o rapaz também! Jaci consegue se levantar e os dois não sabem o que falar o que agir, pensando no mundo de novidades que teriam para contar um ao outro, antes desse encontro  e agora estavam ali, de frente um do outro, calados, envergonhados diante de sentimentos que tentam esconder... Até quando?
      Ubiratan anda até o riacho e fica ali inerte olhando para as águas que rolam calmamente em direção do rio, sem saber o que falar para Jaci...  Jaci, um pouco mais atrás dele, repara no belo homem que ele se tornou em tão pouco tempo, pois tem pouco mais de um ano somente que não se veem. Ubiratan sabe que deve ser dele o primeiro passo e ao virar-se, vê que Jaci o repara e mantém no olhar um sorriso de quem aprova o que vê...
      - Jaci, fala o rapaz, enquanto caminha na direção da moça, sei que nos dois tivemos uma reação não costumeira ao encontrarmos (Ubiratan vai falando com firmeza e clareza. Era muito inteligente, estava terminando o curso fundamental e com muito esforço, pois precisava trabalhar muito na tribo para ajudar seu povo e estudava à noite, na escola do vilarejo), eu não vou esconder que senti uma emoção muito forte ao te ver e não vou esconder que sinto saudades de você! Falou sem desviar seu olhar dos olhos de jaci.
     - Ubiratan, talvez todos esses anos que passamos juntos, que participamos de tantas aventuras, que vivemos tantas aproximações de corpos, na inocência da amizade, não percebemos que também fomos crescendo, que todas essas coisas que passamos juntos, tantas coisas boas e até algumas ruins, foram somando dentro dos nossos corações e fazendo formar um sentimento maior... Nesse instante os dois se olharam e não falaram mais nada, deixaram que esse sentimento maior falasse por eles e se entregaram novamente num abraço  seguido por um beijo tão intenso, que a floresta  inteira parecia fazer festa, comemorando, enfim, a concordância de ambos, que se amavam!
      -Te amo, Jaci!
      -Te amo, Ubiratan!
      Era amor demais guardado, esperando, desejando, suplicando para ser tomado, aliviado em sua paixão!  Ubiratan, de maneira mais audaciosa, toma Jaci em seus braços fortes e deita-lhe sem deixar de beijá-la enquanto suas mãos grandes e firmes alisam suas coxas, aperta-lhe o traseiro, trazendo-a para mais ainda junto de seu corpo que vibra com as mãos delicadas da moça explorando-o, a fim de saber o prazer do toque naquele corpo que ela já vira tantas vezes em seus banhos na cachoeira, antes, tão inocentemente despercebido... 
      -Jaci, eu preciso de você! Eu preciso tomá-la, minha, toda minha! Quero ser seu! Sussurra o índio, enquanto seu prazer procura os caminhos de Jaci!
     - Ubiratan, eu preciso de você! Preciso que me tomas toda sua, assim como preciso que sejas todo meu! Sussurra a moça, deixando que ele tome os caminhos de seus prazeres...

Maria Barros



Hummm! Delícia, né!  Os dois estão totalmente entregues à paixão e seus corpos ardem à procura de saciar essa vontade, essa saudade que um sente do outro... Muita paixão ainda vai rolar nesse encontro... Será que já conseguirão nesse primeiro encontro saciar essa sede, essa fome que sentem um do outro? Mas isso vocês saberão na quarta parte desse conto, aqui, brevemente em meu blog!

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Se foi um sonho de pura magia,
Sonhado numa noite fascinante!
Fostes tu, então, pura poesia,
Rastreada d’encanto radiante!

Era um final d’outono arrefecido,
Desses que o corpo agita perturbado...
Mas que o coração puro e distraído
Se entrega totalmente apaixonado!

Ah! Eu te amei e você também me amou!
Já éramos os dois, sorrisos corações,
Fervilhando ao pulsar ares de verões!

Só sei que amanheceu!  Nada mudou!
Se te encontrasse num sonho acordado,
Seria como no sonho sonhado!

Maria Barros

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